A osteoporose pode ser evitada
Anos atrás, a osteoporose passava despercebida porque não era muito frequentemente observada. No entanto, atualmente, com o aumento da expectativa de vida, existe um número significativo de pessoas acometidas por essa enfermidade, que se tornou um verdadeiro problema de saúde pública.
A osteoporose é uma doença que acomete os homens mas principalmente as mulheres. Nessa doença o osso fica enfraquecido e com maior propensão a fraturas. As regiões mais comumente afetadas por fraturas são: vértebra, colo de fêmur, radio distal, pelve e costela. O tipo de fratura mais grave é o de colo de fêmur responsável por 25% das mortes após o primeiro ano de ocorrência da lesão. O tratamento cirúrgico dessa fratura é efetivo, mas apesar disso as complicações podem acontecer, ocasionando como consequência a redução da mobilidade.
Os principais fatores de riscos para osteoporose estão relacionados à genética, hereditariedade, constituição do corpo, tipo de alimentação, hábitos de vida, características hormonais e uso de medicações que aumentam a perda óssea. A influência dominante na variabilidade da quantidade de massa óssea é consequente aos fatores genéticos e hereditários. Outros fatores estão no grupo de mulheres com constituição física pequena, com baixa estatura, baixo peso e magras, que apresentam uma reserva de cálcio nos ossos menor do que as pessoa de porte atlético.
É importante ressaltar que o tipo de alimentação tem influência marcante na densidade da massa óssea. Dessa forma, o consumo de alimentos com baixo teor de cálcio, comidas temperadas com excesso de sal e refeições com alto teor de proteínas animal aumentam o risco dessa enfermidade. Hábitos de vida como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo também contribuem para aumentar a perda de cálcio do osso.
A redução de estrogênio durante a fase da menopausa e o próprio envelhecimento da mulher são fatores biológicos marcantes, que resultam na diminuição de absorção de cálcio. Com o avançar da idade, especialmente após os 65 anos de idade, a diminuição dessa absorção torna-se mais marcante, ficando 50% menor se comparada à fase da adolescência.
Na fase inicial da osteoporose não provoca sintomas. Com o agravamento da perda de cálcio do osso, problemas aparecem. Surgem então, sinais e sintomas que variam de acordo com a região da lesão. Em muitos casos, a manifestação de dores nas costas, principalmente após algum movimento, sugere a presença de pequenas fraturas nas vértebras.
Na osteoporose avançada, as vértebras vão ficando achatadas progressivamente, deformando a coluna ocasionando redução dos volumes do tórax e do abdômen. Com isso , a coluna se curva e o tórax tende a se aproximar da pelve. Tanto o tórax quanto o abdômen, ficam com volumes reduzidos. Quadros de depressão são frequentes nessa fase.
Entre os exames complementares para o diagnóstico de osteoporose, a densitometria óssea é a técnica mais usada. Esse exame deve ser solicitado sempre que houver a suspeita de perda da massa óssea. A principal indicação é para mulheres na pós-menopausa, com fatores de risco para osteoporose. O exame é também indicado para todas as mulheres com mais de 65 anos de idade. Durante o tratamento da osteoporose a densitometria óssea deve ser repetida periodicamente.
O tratamento da osteoporose envolve o uso de várias opções de remédios, além da reposição de cálcio e vitamina D. Certamente, a alimentação rica em cálcio como leite, queijos, iogurtes além de vegetais verdes escuros, exercícios físicos e tomar sol regularmente são importantes para manter a massa óssea. Quanto mais precoce for iniciado o tratamento maior a possibilidade de controle da doença.
Acreditamos no Dr. Cuida que a prevenção da osteoporose deve ser feita em todas as mulheres, principalmente na fase da menopausa.
Falando de prevenção, a osteoporose é considerada uma doença pediátrica com repercussões geriátricas. Com isso, no Dr. Cuida além do tratamento, fazemos o controle do consumo adequado de alimentos ricos em cálcio durante toda da vida das pessoas.
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