O câncer de mama é o mais frequente da mulher. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O período de maior incidência dessa enfermidade maligna ocorre na faixa dos 50 aos 69 anos de idade, sendo mais frequente quando a mulher tem parentes próximos que tiveram a doença, como mãe e irmãs. Isto é, quando a mulher possui histórico de câncer de mama na família. O controle desse fator de risco é difícil por razões óbvias e as mulheres que vivem essa situação devem valorizar as avaliações e investigações preventivas.
Algumas mulheres com câncer de mama apresentam herança de mutações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. Já e conhecido o risco maior de contrair câncer de mama nas mulheres com menarca (primeira menstruação) antes dos 12 anos e menopausa após os 50 anos. Por apresentarem o período reprodutivo mais extenso, elas são mais vulneráveis porque ficam expostas a ação hormonal durante muitos anos.
Para pessoas com este perfil, são bem-vindos todos os recursos que, neutralizem o reduzam o número de ciclos menstruais na fase reprodutiva. Por isso, quanto maior o número de filhos menor o risco, pelo fato delas se beneficiarem da ausência da menstruação nos períodos das gestações e fases de lactação quando a produção dos hormônios relacionados ao câncer da mama é menor. Por outro lado, engravidar pela primeira vez após os 30 anos aumenta o risco. O uso de pílula ou da terapia hormonal, principalmente com a associação de estrogênio e progestogênio, também são fatores de risco.
A exposição a agentes químicos, a obesidade, o sedentarismo, o consumo de alimento ricos em gorduras saturadas e de bebidas alcoólicas em excesso, também aumentam a probabilidade de surgimento do câncer. São fatores diretamente relacionados a ocorrência da doença.
Quanto mais precoce for detectado o câncer de mama maiores as chances de tratamento e cura. As mulheres devem observar suas mamas regularmente principalmente durante o banho, ou em qualquer ocasião do cotidiano, valorizando a descoberta casual de alterações mamárias. Isto porque a maioria das vezes é a própria mulher que descobre os nódulos. O Instituto Nacional do Câncer recomenda que as mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sintomas nem sinais) a cada dois anos.
A terapêutica do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos. As cirurgias mais radicais do passado foram substituídas por procedimentos menos invasivos, com a preocupação de preservar a estética feminina. Somam-se a isso as vantagens com a chegada do aprimoramento das terapias não-cirúrgicas, representadas pela descoberta de medicações e procedimentos mais efetivos.
Práticas saudáveis podem reduzir a incidência de câncer de mama. Por essa razão deve ser estimulado a prática de atividade física, alimentação de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar.
No Dr. Cuida fazemos todo o acompanhamento preventivo das doenças da mama.
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